O corpo do perito da Polícia Civil, Renato Couto, de 41 anos, passa por uma análise no IML e as primeiras conclusões já foram reveladas. Conforme as informações iniciais, Renato ainda estava vivo no momento em que seu corpo foi jogado no Rio Guandu.
Segundo a perícia, foi encontrado água no pulmão do perito. E isso significa que no momento em que Renato foi atirado no rio, ele ainda estava com vivo e aspirou água enquanto estava tentando respirar. Antes de ser atirado na água, ele foi alvejado três vezes por disparos de arma de fogo.
O documento revela que o policial teve ferimentos na região do abdômen e nos membros inferiores, com hemorragia; subsequente de asfixia mecânica por afogamento.
As autoridades têm em custódia os sargentos, Bruno Santos de Lima e Manoel Vitor Silva Soares, e o cabo Daris Fidelis Motta. Os três foram acusados de homicídio. O período foi assassinato após uma confusão envolvendo furtos em sua própria. Além dos militares, Lourival Ferreira de Lima também foi detido.
Lourival é o dono do Ferro Velho acusado pelas autoridades de receptar os produtos furtados. Renato estava conduzindo uma construção e vinha sendo alvo de furtos com uma grande frequência. Ele havia identificado Lourival e tinha idolatria o local com as notas fiscais para recuperar as suas janelas de volta.
Os quatro foram indiciados por ocultação de cadáver e homicídio qualificado. O perito estava construindo uma casa para realizar o sonho de dar uma moradia para sua família. Conforme as informações dadas pela irmã do policial, ele quem era o “pilar” da família e muito próximo da mãe.