Um crime brutal chocou Porto Alegre nesta semana, com a prisão de uma mulher de 42 anos suspeita de assassinar uma jovem grávida para ficar com o bebê. A vítima, Janaína Ferreira Melo, de 25 anos, foi atraída até o apartamento da suspeita, onde foi morta com agressões na cabeça.
Após o crime, a suspeita retirou o bebê da barriga de Janaína e simulou ter dado à luz. O corpo de Janaína foi encontrado escondido debaixo de uma cama, enquanto o bebê, que estava próximo de nascer, não sobreviveu.
A investigação começou entre os dias 14 e 15 de outubro, quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou a mulher suspeita e o bebê já falecido até uma unidade hospitalar.
Lá, ela se recusava a realizar exames, o que levantou suspeitas da equipe médica. Após ser convencida a passar pelos exames, os médicos concluíram que ela não poderia ser a mãe da criança, levando a equipe a acionar a polícia.
Relatos indicam que vizinhos da suspeita pediram ajuda ao Samu, acreditando que a mulher tinha dado à luz. A cena no apartamento foi montada para parecer um parto natural, mas a investigação liderada pela delegada Graziela Zanelli descobriu o contrário.
A mulher conhecia a família de Janaína, que morava no mesmo condomínio, e planejou o crime após descobrir a gravidez. A suspeita teria um histórico de tentativas frustradas de engravidar e havia perdido um bebê no passado.
Para atrair Janaína, a mulher prometeu presenteá-la com itens para o bebê, como roupas e um carrinho. Após o assassinato, a suspeita limpou o local e comprou um enxoval completo, com roupas e fraldas, para reforçar sua história falsa.
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A polícia ainda investiga a possível participação do marido da suspeita, que foi detido para prestar esclarecimentos. A mulher deve ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto, enfrentando as graves consequências de um crime planejado e executado de forma cruel.
Este caso lança luz sobre as trágicas consequências de crimes motivados pelo desespero e pela ilusão de maternidade, além de levantar questões sobre a necessidade de apoio psicológico em situações de perda gestacional.