Nesta terça-feira (15/04), um vídeo da PM de São Paulo tem chamado a atenção nas redes sociais. O vídeo foi publicado pelo 9° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
O vídeo causou estranheza e revolta em vários setores da sociedade. Nas imagens, os policiais aparecem com os braços esticados diante de uma espécie de ritual, em que uma cruz é queimada.
A gravação causou desconforto por remeter a um ritual supremacista, inclusive com o gesto dos policiais fazendo lembrar uma saudação nazista. Depois da reação negativa do público, o vídeo foi excluído.
Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) se manifestou sobre o caso e afirmou que determinou a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias por trás do vídeo.
“Assim que tomou conhecimento das imagens, a Corporação instaurou um procedimento para investigar as circunstâncias relativas ao caso. A Corporação não compactua com desvios de conduta e reforça que qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada e os envolvidos responsabilizados”, afirmou nota da SSP.
As imagens mostram pelo menos 14 agentes da PM, diante da palavra Baep (em chamas), enquanto um caminho em chamas leva até uma cruz em chamas. Os policiais aparecem com o braço erguido para frente do corpo.
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Por outro lado, também há quem defenda que o ritual nada mais é do que um procedimento padrão de conclusão de cursos operacionais. Nas redes sociais, alguns PMs saíram em defesa do Batalhão.
Ainda assim, o vídeo causou desconforto e as circunstâncias serão investigadas. Até o momento, não houve um pronunciamento oficial por lideranças da PM de São Paulo – que recentemente tem estado envolvida em uma série de casos polêmicos.
