Menino morreu estrangulado dentro de ônibus escolar, enquanto a cuidadora estava distraída com celular

Câmera de segurança do ônibus flagrou o garoto agonizando.

O trágico falecimento de um menino de seis anos dentro de um ônibus escolar nos Estados Unidos gerou grande comoção e indignação nas redes sociais. A criança, identificada como Farj Williams, perdeu a vida após ser estrangulada pelo cinto de segurança enquanto estava a caminho de um programa de verão em Franklin Park, no Condado de Somerset.

O evento trágico, ocorrido em 2023, voltou a ganhar repercussão recentemente, levando muitas pessoas a protestarem online e a exigirem justiça. Imagens registradas pela câmera de segurança do veículo mostraram que a auxiliar responsável pela segurança dos alunos, Amanda Davila, de 28 anos, não percebeu a situação.

Ela utilizava fones de ouvido e estava concentrada no celular, o que impediu que notasse o desespero da criança. O fato de a profissional estar distraída durante o trajeto gerou revolta entre internautas, que criticaram a negligência e pediram medidas rigorosas contra a responsável.

A investigação conduzida pelo promotor do Condado de Somerset, John McDonald, revelou falhas graves no transporte da criança. O carrinho onde Farj estava acomodado não havia sido devidamente fixado ao ônibus, além da ausência do uso correto dos cintos de segurança.

Essa combinação de fatores contribuiu para que o menino ficasse preso e sem possibilidade de se soltar. As imagens de segurança mostram Farj tentando se movimentar e fazendo gestos na tentativa de pedir ajuda.

Em determinado momento, a criança chegou a chutar a janela do ônibus, demonstrando desespero. Durante mais de dez minutos, ele lutou para se desprender do cinto, sem sucesso, enquanto a auxiliar do ônibus permanecia alheia à situação.

A negligência no caso gerou discussões sobre a necessidade de mais rigor na fiscalização do transporte escolar, principalmente quando envolve crianças com necessidades especiais ou que utilizam cadeiras de rodas.

A tragédia expôs falhas no treinamento de profissionais responsáveis pelo acompanhamento dos alunos e levantou questionamentos sobre protocolos de segurança dentro dos veículos.

O impacto do caso foi tão grande que muitas pessoas se mobilizaram para exigir justiça pela morte de Farj Williams. Grupos e perfis nas redes sociais expressaram solidariedade à família da vítima e cobraram punições mais severas para situações de negligência no transporte escolar.

O caso segue repercutindo, trazendo à tona a importância da atenção redobrada e da responsabilidade de profissionais encarregados da segurança de crianças em deslocamento.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.