A Polícia Civil de São Paulo está investigando um grave caso de violência doméstica envolvendo Erwin Goering Junior, um diretor comercial do mercado imobiliário, que teria agredido fisicamente sua esposa na frente da filha de três anos, que tem autismo.
O incidente, ocorrido no bairro Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, foi capturado por câmeras internas da residência do casal, revelando cenas de extrema violência.
Segundo a denúncia, a esposa, com quem Erwin é casado há 17 anos, relatou que foi enforcada e chutada durante uma discussão na cozinha da casa no dia 24 de junho. As imagens mostram Erwin apertando o pescoço da esposa e, em seguida, derrubando-a no chão para continuar a agressão, mesmo com a criança presente.
A mulher também relatou que já foi vítima de outras formas de violência por parte do marido, incluindo violência verbal, patrimonial, gaslighting (violência psicológica) e alienação parental.
Após o incidente, a esposa e sua mãe, de 76 anos, foram expulsas de casa. Em resposta ao ocorrido, a mulher solicitou e obteve uma medida protetiva na Justiça, que impede Erwin Goering de se aproximar a menos de 100 metros dela e de sua mãe.
O casal tem três filhos, dois deles adolescentes. O advogado de defesa de Erwin, Rinaldo Pignatari, afirmou que a investigação ainda está em fase inicial e que seu cliente não foi ouvido pela Polícia Civil até o momento.
Em sua defesa, Erwin alegou que também foi agredido pela esposa durante uma viagem da família aos Estados Unidos, após ter informado aos filhos sobre sua intenção de se separar devido às constantes brigas do casal.
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Reinalds Klemps, delegado responsável pelo caso se pronunciou sobre o assunto: “O episódio é triste. Estamos no Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres. A medida protetiva foi deferida pelo poder judiciário para que ele não se aproxime da vítima sob pena de prisão e aguardamos ansiosamente a punição do infrator nos termos da Lei“.
O caso continua sob investigação, e as imagens da agressão foram adicionadas ao inquérito policial como evidência das acusações. A comunidade aguarda a conclusão das investigações para que as devidas providências sejam tomadas.
