Passeios em lugares de beleza natural, como cachoeiras, oferecem momentos de lazer e tranquilidade, mas também exigem atenção redobrada aos riscos.
A força das águas, a profundidade desconhecida e correntes inesperadas podem transformar um passeio agradável em uma situação de perigo iminente.
A tragédia que ocorreu no último domingo, dia 13 de outubro, em São Martinho, Sul de Santa Catarina, é um triste exemplo de como esses cenários podem ser fatais.
Hilson Borges Marcos, um jovem de apenas 18 anos, perdeu a vida após se afogar enquanto aproveitava um banho de cachoeira no Rio Capivari, na localidade de Salto de Cima.
Segundo relatos de testemunhas, o jovem começou a pedir socorro enquanto estava na água, mas desapareceu rapidamente antes que seus colegas pudessem ajudá-lo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e, após cerca de 20 minutos de buscas subaquáticas, encontrou o corpo do jovem a uma profundidade de quatro metros.
A morte de Hilson causou grande comoção na região, especialmente entre familiares, amigos e colegas da escola onde ele estudava. A Escola Monsenhor Francisco Giesberst, onde o jovem era aluno, emitiu uma nota de pesar lamentando a perda.
O velório de Hilson foi realizado na Capela Mortuária São Pedro, na cidade de Armazém, com o sepultamento programado para o Cemitério Municipal.
Este trágico episódio serve como um alerta para os perigos que cachoeiras e rios podem representar, reforçando a importância de precauções, como evitar áreas de grande profundidade e estar sempre atento às condições do local.