Este caso chamou a atenção por ser considerado violento e cruel. O julgamento de um casal na Inglaterra está causando comoção em todo o país devido à natureza brutal do crime cometido.
O casal é acusado de assassinar um amigo e posteriormente desmembrar o corpo, inclusive cozinhando partes dele para consumo próprio. Os detalhes chocantes do crime têm gerado indignação e repulsa em toda a comunidade.
No tribunal, Benjamin Atkins, de 49 anos, acusado de assassinar e desmembrar um amigo, proferiu ameaças perturbadoras contra sua namorada, Debbie Pereira, de 39 anos. As ameaças adicionam um aspecto ainda mais sombrio a um caso já repleto de horrores, aumentando a tensão durante o julgamento.
Atkins teria proferido a Pereira que “fará isso de novo e de novo e de novo” se fosse libertado, além de expressar intenções de “matar, decapitar e consumir partes” do corpo. Essas declarações aterrorizantes evidenciam a gravidade da situação e levantam sérias preocupações sobre a segurança pública caso Atkins seja libertado.
O caso inclui o assassinato de Simon Shotton, cujas pernas decompostas foram descobertas embaladas em pacotes ao longo de uma trilha na orla marítima de Boscombe em agosto de 2023.
Segundo relatos, Atkins teria discutido com Pereira a possibilidade de confessar o crime e alegar ter cozinhado e consumido partes do corpo de Shotton como uma estratégia para escapar da situação.
Essa revelação lança luz sobre a extrema gravidade do caso e as medidas extremas consideradas pelo casal para evitar responsabilidades legais. Durante o julgamento no Winchester Crown Court, veio à tona que o casal foi secretamente gravado na parte traseira de uma van da polícia, onde supostamente se vangloriaram do assassinato.
Apesar disso, ambos negam veementemente as acusações de assassinato. De acordo com o promotor Paul Cavin KC, testemunhas encontraram os pacotes contendo as pernas humanas, descrevendo o odor de decomposição que emanava deles.
O promotor também relatou que Debbie chegou a admitir o crime, afirmando que seu namorado alegou que “Deus o mandou fazer isso”. Os resultados dos testes de DNA confirmaram que os membros pertenciam de fato a Simon Shotton.
O patologista encarregado de examinar as pernas afirmou que elas não foram removidas cirurgicamente, mas sim de maneira amadora, indicando um trabalho realizado por indivíduos sem experiência profissional na área.
Quanto à motivação por trás do crime, alega-se que o assassinato ocorreu porque a vítima estava morando no jardim do casal e, em troca, teria sido obrigada a conseguir drogas para eles. Esses detalhes sombrios revelam uma trama perturbadora de exploração e violência.