Leonardo Ávilla, que é o professor que foi denunciado por crime de assédio sexual e moral por ex-alunas da Universidade Federal do Rio, usava o corpo de coordenador para poder ameaçar quem reagisse as suas investidas. O fantástico do último domingo, 12 de dezembro, ouviu 23 pessoas que afirmam terem sido vítima de abusos.
Foi aberto um processo administrativo pela Unirio sobre as denúncias recebidas, e em uma nota, afirmou que repúdio qualquer tipo de assédio. A reitoria ainda não tomou uma decisão, ainda não se sabe se o professor será afastado. A defesa dele nega todas as acusações feitas contra ele.
Leonardo é professor de paleontologia e é chefe do Laboratório de Mastozoologia da Unirio. Esse departamento realiza estudos de mamíferos que estão extintos e realiza muitas pesquisas de campo.
Ao programa do Fantástico, ex-alunas que eram bolsistas e vieram do interior, afirmaram que o professor possuía poder o suficiente para poder cortar o benefício e expulsar elas do programa.
Uma das vítimas contou que ela não podia se dar o luxo de simplesmente falar não para ele, pois ela tinha muito medo dele a mandar embora do laboratório.
Cristina Bertoni, que é ex-professora de paleontologia conta que ele passou a mão na perna dela, na coxa e bem próximo de sua virilha, e perguntou a ela se ela gostaria de fazer um menage com ele e sua esposa, ela negou.
As pesquisadoras também contaram que ficavam hospedadas na casa dele, que ele era casado, e denunciaram os ataques quando a companheira dele não estava no local.
Uma delas conta que acordou ao sentir que tinha alguém passando a mão em suas costas, no momento em que ela abriu os folhos, ele estava ajoelhado ao lado de dela e falando que era para ela ir com ele, pois ela iria realizar o sonho dele, ela negou.
Foi declarado que no decorrer de sua jornada acadêmica, ele teve relacionamento com pessoas, e que isso faz parte do comportamento humano. Porém, que ele nunca usou de seu poder para obter nenhum tipo de vantagem contra nenhum aluno.