A jovem de 24 anos de idade acusou um policial penal de a ter estuprado no estado do Rio de Janeiro, relatou ao RJ2 que encontra-se muito traumatizada e que não para de pensar na violação que sofreu. Ela ainda contou que não consegue dormir e nem se alimentar direito já tem três dias.
A ex-detenta relata que as agressões ocorreram no sábado, 9 de outubro, no interior de um banheiro do Presídio José Frederico de Morais, localizado em Benfica, Zona Oeste do estado. Quem denunciou o caso foi uma policial penal.
A jovem relata que o agente estava afirmando para ela que iria conseguir adiantar sua audiência de custódia caso ela fizesse sexo oral. Quando ela recusou, ele a obrigou a praticar o ato contra a sua vontade.
Ela conta que chegou ao local para realizar a triagem, e o agente pediu para que ela sentasse e esperasse um pouco que ele iria conversar com ela. Ela esperou e logo depois ele à levou para um local parecido com uma carceragem que tem no local, mas que só é permitido que mulheres entrem e mesmo assim ele entrou.
As imagens de segurança pegaram ele entrando no local. Ele então a chamou para ver o banheiro e quando a jovem chegou lá, ele já estava com sua genitália para o lado de fora, falando que era para ela chupar que ele adiantaria sua audiência e ao responder que não queria fazer, ele disse que ela não tinha querer e puxou seu cabelo, jogou ela contra a parede e a obrigou a realizar o sexo oral.
A jovem conta que a policial penal que denunciou o acontecimento estava muito preocupada quando a encontrou totalmente em choque em uma cela. O caso foi denunciado ao diretor da cadeia. O policial penal Alcides Barbosa afirmou que a jovem concordou em manter a relação com ele. A jovem nega ter aceito qualquer tipo de acordo proposto pelo policial penal. O advogado da ex-presa, Kleber Pereira acredita que podia existir precedentes.