O mundo da música perdeu um importante nome com o falecimento do acreano Sebastião da Conceição Andrade, mais conhecido como Tião Setecordas. Aos 55 anos, o músico deixa um legado que atravessa as fronteiras de seu estado natal, consolidado por sua atuação como cantor, compositor e instrumentista.
A notícia de sua morte, ocorrida na última quinta-feira (12), pegou muitos de surpresa, especialmente pela recente celebração de seu casamento, há apenas três semanas, com a também cantora Crystina Pereira.
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Tião Setecordas era amplamente reconhecido por sua participação como vocalista do Grupo Hélio Melo, além de ser uma presença marcante no tradicional forró do Senadinho, um evento cultural de grande importância para a população idosa da cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre.
A sua dedicação à música e à cultura local foi destacada por diversas instituições. A Secretaria de Administração do Estado do Acre (Sead), por exemplo, emitiu uma nota lamentando sua morte e ressaltando o seu envolvimento com as apresentações no Senadinho, que sempre contavam com apoio do órgão.
“Tião Sete Cordas foi um ícone da música acreana, um instrumentista de raro talento, que conquistou gerações com sua arte inigualável”, destacou a publicação da Sead.
Além disso, a Escola de Música do Acre (Emac) e a Fundação de Cultura Elias Mansour também manifestaram publicamente seu pesar pela perda do artista, evidenciando a relevância de Tião Setecordas para a cena musical local.
O corpo do músico foi velado na quinta-feira e seu sepultamento ocorrerá nesta sexta-feira (13), no Cemitério São João Batista, em Rio Branco. A morte de Tião Setecordas deixa uma lacuna no cenário cultural acreano, especialmente para aqueles que frequentavam o Senadinho e seguiam sua trajetória musical.
Seu legado, no entanto, permanece vivo, tanto nas apresentações que realizou quanto na memória de quem acompanhou sua carreira de perto. A música e a cultura regional perderam um de seus grandes representantes, mas seu exemplo inspira futuras gerações.
