Na manhã desta última terça-feira, dia 13 de agosto, peritos do IML (Instituto Médico Legal) identificaram 42 das 62 vítimas da fatal queda de avião que ocorreu em Vinhedo, interior de São Paulo.
Segundo informações fornecidas pela Polícia Técnico-Científica, todos os mortos sofreram politraumatismo por conta do impacto da queda e alguns vítimas apresentaram queimaduras que se formaram após o óbito.
Nelson Bruni, médico legista, contou que, embora a causa da morte tenha sido identificada como politraumatismo, não é possível determinar se as vítimas se encontravam conscientes antes do impacto.
“A pessoa poderia ainda estar viva, mas se ela estava consciente ou inconsciente é difícil saber. Você não tem como estabelecer se ela estava consciente ou não. Ela pode ter caído e ainda ter sobrevivido um pouco, mas não dá para alegar que isso aconteceu”.
Com isso, a presença de fuligem na traqueia pode indicar que algumas pessoas estavam vivas após a queda, mas determinar o estado de consciência delas é impossível.
O processo de identificação das vítimas está seguindo um protocolo rigoroso, com médicos do IML utilizando diversos métodos para que a identificação ocorra da forma mais rápida possível, mesmo com a grande deterioração dos corpos.
A aeronave, modelo ATR-72, decolou de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, mas caiu em um condomínio residencial da região de Vinhedo. Infelizmente, não houve sobreviventes entre os 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo.
