Horas após os bombardeios de Israel contra o Irã, o governo do país se manifestou oficialmente pela primeira vez. Em tom tranquilizador à sua população, o governo prometeu retaliação contra o território israelense.
“A retaliação da República Islâmica do Irã é certa, e o inimigo pagará um preço alto. Não há necessidade de se preocupar no país, pois o regime sionista [Israel] e a América [EUA] pagarão um preço alto e receberão um duro golpe”, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do Irã.
Com o comunicado, o Irã reforça a convicção de que os Estados Unidos participaram da ofensiva contra o país. Vale dizer que o governo Trump, logo após os bombardeios, afirmou que não tinha qualquer relação com o ataque.
O governo iraniano, através de seus porta-vozes, tem reafirmado uma postura de tranquilidade enquanto promete retaliações contra Israel. As declarações, no entanto, não informam detalhes de como o governo planeja responder os ataques.
Além do pronunciamento do porta-voz do Exército, o líder supremo do Irã, Seyyed Ali Khamenei, também se pronunciou. O Aiataolá condenou o ataque de Israel e afirmou que o país busca um destino “doloroso”.
“O regime sionista, na madrugada de hoje, abriu suas mãos sujas e sangrentas para um crime em nosso amado país e revelou sua natureza maligna mais do que nunca ao atacar centros residenciais (…) Com este crime, o regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso, e certamente o receberá”, declarou.
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A TV estatal do Irã confirmou a morte de lideranças militares e também de cientistas do programa nuclear. Mas além disso, segundo as autoridades do país, áreas residenciais também foram atingidas na capital do Irã e mortes foram registradas.
Analistas internacionais, que acompanham a escalada de tensão na região, alertam para os riscos de guerra. Horas após o ataque, o Exército de Israel já afirmou estar em guerra.