Na última quinta-feira (12/06), Israel promoveu bombardeios contra o Irã, atingindo diversos pontos do país. O Exército de Defesa de Israel (IDF) afirmou ter mirado em alvos nucleares e militares.
A imprensa iraniana, por sua vez, confirma alvos militares mas também informa que áreas residenciais foram atingidas na capital do Irã. A imprensa do país também confirma a morte do comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami.
As informações foram confirmadas pela rede de TV estatal, que confirmou também a morte de pelo menos dois cientistas que atuavam no programa nuclear do país: Fereydoun Abbasi-Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi.
Além da imprensa estatal, o próprio líder supremo do país, Seyyed Ali Khamenei, também confirmou as mortes. Ali Khamenei tranquilizou a população, afirmando que os postos não ficarão vagos.
“Vários comandantes e cientistas foram martirizados nos ataques inimigos. Seus sucessores e colegas retomarão imediatamente suas funções, se Deus quiser”, diz o comunicado do líder do país.
Desde o ano de 2019, Hossein Salami era comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana. A Guarda é a maior potência militar do país, tendo tropas tanto no ar, quanto no mar e terra.
Segundo analistas internacionais, a Guarda também é responsável por patrocinar organizações paramilitares da região, como Hamas, Hezzbolah e Houthis, por exemplo. O país não anunciou quem assume o posto agora.
Salami era um homem importante não apenas para a ala militar do Irã, como também no setor nuclear. Em outras ocasiões, o comandante chegou a declarar o objetivo de “varrer o regime sionista”.
Os bombardeios israelenses podem ter sido o começo de uma guerra regional no Oriente Médio. O Irã, através do comunicado do líder Seyyed Ali Khamenei, que Israel busca para si um “destino amargo e doloroso”.