Famosos – O cantor brasileiro Marcelo D2 usou a sua conta oficial no Twitter para tecer uma crítica, com fortes pitadas de ironia, com relação a uma apreensão feita polícia do Rio de Janeiro em um bairro nobre da referida cidade.
Marcelo D2 sempre se mostrou e mostra muito crítico, engajada e politizado. Desde a ascensão de Jair Bolsonaro ele tem apresentado-se como um crítico ferrenho e o continuou sendo após as eleições.
Resumidamente falando, a polícia carioca apreendeu 117 fuzis M16 incompletos na casa do amigo de Ronnie Lessa, o acusado de atirar e matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). A mansão está localizada em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro.
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Marcelo D2, ao saber do ocorrido pelos noticiários, faz uma fala certeira e crítica:
Ele diz: “117 fuzis?A maior apreensão de fuzis no Rio não foi numa favela? Foi no condomínio dos milicianos (presidente) na Barra? Sério? Pode pedir pra parar de dar tiro na favela agora?Obrigado de nada”.
Em outras palavras, ele explicita que há um preconceito elitista e classista muito forte na sociedade, que associa pessoas pobres e favela com o crime, o que implica até mesmo em ações arbitrárias.
A apreensão de fuzis na Barra
A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 117 fuzis incompletos, do modelo M-16, na residência de um amigo do policial militar Ronnie Lessa no Méier, na Zona Norte do Rio.
As armas, completamente novas, encontravam-se desmontadas em caixas no interior de um guarda-roupas – só faltavam os canos. A polícia está investigando se Lessa realiza tráfico de armas e escondia lá o material.
Entre os fuzis M-16 apreendidos na residência de Alexandre Mota de Souza, a polícia encontrou alguns com a inscrição adulterada, evidenciando que seriam fuzis HK M27, arma pertencente à Marinha Americana. Segundo informações do delegado Marcos Amin, titular da Delegacia Especializada Armas e Explosivos do Rio (Desarme), trata-se de fato de um fuzil M-16.