Investigação sobre o caso dos garotos que morreram após comerem doce envenenado no RJ traz detalhe perturbador – VÍDEO

As investigações sobre o crime que chocou o RJ continuam em andamento.

A investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) revelou detalhes sombrios sobre o caso dos meninos Benjamim Rodrigues Ribeiro e Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 e 7 anos, mortos após ingerirem um doce envenenado, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Em uma tragédia que comoveu a população, ambos foram vítimas de uma possível vingança, segundo apontam as apurações. O episódio reforça a preocupação com atos de violência em áreas vulneráveis, onde conflitos pessoais podem atingir até mesmo as crianças.

De acordo com as autoridades, Rafael da Rocha Furtado, suspeito de cometer o crime, teria dado o doce a Benjamim para atingir a mãe do menino, com quem teve um relacionamento até julho deste ano.

No entanto, o crime, ocorrido no final de setembro, também afetou Ythallo, colega de escola de Benjamim, que consumiu o mesmo doce. Exames periciais realizados pelo Instituto Médico Legal confirmaram a presença de “chumbinho”, substância tóxica comumente usada em venenos para roedores.

Inicialmente, pensava-se que o veneno estava em um bombom, mas depoimentos posteriores indicaram que a substância foi misturada em um copo de açaí. Após a ingestão, os meninos começaram a passar mal, manifestando sinais de envenenamento.

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Foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho. Ythallo não resistiu e faleceu no mesmo dia, após uma parada cardiorrespiratória. Benjamim foi internado e lutou por sua vida por dez dias, mas também não sobreviveu, aumentando ainda mais o impacto desse crime brutal.

Na sexta-feira (8), a Justiça expediu um mandado de prisão temporária para Rafael da Rocha Furtado, porém, até a última atualização, ele permanecia foragido. A polícia segue investigando a fundo para entender completamente a motivação e as circunstâncias que levaram a esse desfecho trágico.

Rafael da Rocha Foto Reproduo
Rafael da Rocha — Foto: Reprodução

O caso ressalta a urgência de ações que previnam a violência e protejam crianças em todos os contextos, além da necessidade de um sistema de justiça que coíba crimes de vingança.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.