Na noite desta quinta-feira (12/06), Israel deu mais um passo na escalada de tensão no Oriente Médio e lançou um bombardeio contra a capital do Irã, Teraã. As autoridades do país já confirmaram o ataque, que foi classificado como “preventivo”.
Ao longo das últimas horas, analistas políticos de todo o mundo alertavam sobre o risco de um ataque de Israel contra o Irã. Um dos alertas foi a decisão do governo Trump de orientar a saída de cidadãos e diplomatas da região.
A Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram os ataques e alegaram ter atacado alvos “nucleares em diferentes áreas do Irã”. A imprensa do Irã, no entanto, alega que áreas residenciais foram atingidas na capital e confirmou mortes.
“Em pouco tempo, dezenas de jatos concluíram a primeira etapa [do ataque], que incluiu ataques a dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irã”, afirma o IDF.
Ao longo dos últimos anos, Israel continua em operações militares contra diversos vizinhos. Além da escalada militar sem precedentes contra o território palestino, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia, Israel já bombardeou o sul do Líbano, a Síria, o Irã em 2004 e o Egito, em 2023.
Dessa vez, Israel alega estar em operação contra o Irã para impedir que o país desenvolva armas de “destruição em massa”. Após o ataque, Israel já entrou em estado de emergência e afirma que esta pronto para o revide do Irã.
A escalada de tensão na região já vinha sendo prevista por diversos analistas políticos. Após a IDF confirmar o ataque, o governo dos EUA se pronunciou e afirmou que não tem relação com a decisão militar de Israel. O comunicado se deve a longa parceria entre os dois países.