Um crime brutal ocorrido na madrugada da última segunda-feira (7) chocou a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. Uma mulher esfaqueou o próprio marido em um bar, e depois compartilhou vídeos nas redes sociais confessando o ato.
O caso trouxe à tona discussões sobre relacionamentos abusivos e suas trágicas consequências, uma realidade que afeta muitas pessoas e, em alguns casos, culmina em violência extrema.
Jéssica Maduro Magina, de 23 anos, é a autora do crime. Ela tirou a vida do marido, Igor Nicolucci Da Silva Santos, de 25 anos, no bar Favela City, após descobrir uma traição.
Nos vídeos que publicou posteriormente, Jéssica revelou que vivia em um relacionamento abusivo com Igor e que o crime foi motivado pela descoberta de que ele a havia traído com uma prima. “Fiquei fora de mim”, afirmou a jovem, explicando sua explosão de raiva que culminou no assassinato.
O crime aconteceu quando Igor estava no bar com amigos. Segundo relato de Ricardo Bela, um dos presentes, Jéssica chegou ao local e, após um breve diálogo com o marido, esfaqueou-o várias vezes. Igor ainda tentou se levantar e caminhar, mas caiu logo em seguida, perdendo muito sangue.
Ricardo e os amigos tentaram socorrê-lo, levando-o às pressas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), mas Igor não resistiu aos ferimentos e morreu. Durante o resgate, Jéssica desmaiou no local, mas recuperou a consciência e fugiu.
O irmão de Igor, Mikael Nicolucci da Silva Campos, confirmou a identidade de Jéssica à polícia e informou que havia sido avisado por amigos sobre o ataque. Igor, que já tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas, teve seu passado também revisitado após o crime.
https://x.com/Metropoles/status/1844748599852236853
A polícia ainda investiga o caso e busca por Jéssica, que está foragida. As imagens de câmeras de segurança da região podem ser cruciais para elucidar os momentos finais desse trágico episódio.
Este caso revela a gravidade de relacionamentos abusivos e as consequências devastadoras que podem surgir quando situações de violência não são devidamente tratadas. A necessidade de apoio e orientação para vítimas é fundamental para evitar tragédias como essa.
