Os ataques recorrentes entre Israel e a Faixa de Gaza têm sido um foco de tensão persistente no cenário geopolítico do Oriente Médio. A região testemunha conflitos complexos, muitas vezes com raízes profundas em questões territoriais, históricas e religiosas.
Estes episódios de violência resultam frequentemente em perdas humanas e destruição em ambas as partes, causando sofrimento específico para os civis. A busca por soluções duradouras e a promoção do diálogo pacífico continuam sendo desafios cruciais, não apenas para garantir a estabilidade na região, mas também para aliviar o sofrimento de todos os envolvidos.
No último sábado, 7 de outubro, mais um conflito se iniciou partindo do grupo Hamas que disparou milhares de foguetes de Gaza em direção a Israel. Além disso, terroristas derrubaram as barreiras que cercavam a faixa e começaram também um ataque por terra e mar que fez muitas vítimas fatais.
Em respostas aos ataques, o primeiro-ministro de Israel declarou guerra e afirmou que os palestinos agora haveriam de pagar o preço pelos atos que tiveram contra seu povo. E assim o fez.
Uma brasileira, Shahed Al Banna, de 18 anos, está agora em Gaza e permanece na casa de uma tia, onde também se encontram cerca de vinte pessoas, a maioria mulheres e crianças. Assim como outros 30 brasileiros, ela tenta retornar ao Brasil.
Segundo um relato enviado por Shahed, ela e seus familiares receberam a informação que o local ao lado de onde ela se encontra deverá passar por um ataque, no entanto, não havia tempo suficiente para que eles deixassem o local.
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Em seu relato ela mencionou que o marido de sua tia havia recebido uma ligação de israelenses dizendo que irão atacar uma casa ao lado de onde ela e seus familiares estão. Mas com medo de serem feridos e com o tempo escasso, eles devem permanecer onde estão até que o ataque acabe.