Fátima Albuquerque, mãe de uma das vítimas da tragédia da VoePass, falou com a imprensa sobre a morte da filha. Muito emocionada, ela desabafou sobre o sentimento de que a tragédia poderia ter sido evitada.
Ao todo, 62 pessoas foram mortas no acidente. O avião, que partiu de Cascavel (PR) com destino à Guarulhos (SP), caiu no município de Vinhedo e chegou a atingir casas. O caso gerou enorme comoção nacional.
Para a matriarca, o acidente poderia ter sido evitado e é resultado da “ganância” das pessoas. “Deus não tirou minha filha. Quem tirou foram assassinos, cruéis, capitalistas. Foi a ganância humana“, desabafou.
“Eu não tenho mais nada. Eu não tenho mais vida a partir de hoje. É só dor. E essa dor se transformou em indignação. Eu vou lutar a cada dia. A minha vida será dedicada a essa causa”, desabafou.
Fátima continuou o desabafo questionando também o Ministério Público, se referindo a vídeos que circulam nas redes sociais que seriam prova de que a empresa operava no limite, “colocando todo mundo em risco“.
Arianne Risso, filha de Fátima, viajava com uma amiga. Mariana Belim era médica, assim como a amiga, e as duas viajavam para um congresso. Falando sobre os pais de Mariana, Fátima afirmou que estão “destruídos”.
⏯️ “Minha filha foi vítima de ganância”, desabafa mãe de passageira morta
Na porta do IML, Fátima Albuquerque, mãe de Arianne Risso, passageira do voo da VoePass, falou sobre a dor de perder a filha no acidente
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— Metrópoles (@Metropoles) August 11, 2024
Fátima ainda lamentou a condição em que o corpo foi recuperado. A mãe contou que precisou de teste de DNA porque não seria possível reconhecer o corpo da filha.