Réu por atropelar e matar adolescente em 2022, Bruno Krupp se torna réu por tentativa de homicídio

Modelo foi solto em 2023 por não oferecer risco à sociedade, segundo ministro.

Em 2022, o modelo Bruno Krupp estampou as páginas policiais pela primeira vez. Na ocasião, Krupp foi preso por atropelar e matar um adolescente, no Rio de Janeiro. As investigações apontaram que Krupp, que pilotava uma moto na ocasião, estava acima da velocidade permitida na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Krupp foi preso preventivamente e se tornou réu por homicídio com dolo eventual. A tipificação indica que Krupp não tinha intenção de matar, mas assumiu o risco ao pilotar acima da velocidade permitida. Segundo perícia, Krupp pilotava a uma velocidade entre 126,1 km/h e 152,1 km/h, mas a via tinha velocidade máxima de 60km/h permitida.

Bruno ficou por alguns meses na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, mas foi solto em junho de 2023, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou um pedido de habeas corpus da defesa do modelo.

Na ocasião, a Justiça impôs uma série de medidas cautelares, mas entendeu que Krupp não oferecia risco à sociedade. “Não obstante a acentuada gravidade das consequências do fato – que resultou na morte de um adolescente –, não há indicação da periculosidade do agente a justificar a medida mais gravosa“, avaliou o ministro Schietti Cruz.

Ainda assim, por decisão do juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Krupp vai à júri popular pela morte do estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos.

Agora, poucos anos depois, o modelo volta a ser preso e é acusado de ter tido envolvimento em uma tentativa de homicídio. Dessa vez, Krupp é acusado de incentivar uma sessão de espancamento contra um estudante, na Lagoa Rodrigo de Freitas, também no Rio.

A vítima foi identificada como Pedro Jordão, estudante de Direito, na Uerj, de 25 anos. O rapaz foi agredido por um grupo de cinco pessoas, enquanto Krupp incentivava os colegas. Segundo denúncia do MPRJ, Krupp gritava ordens como: “Mata ele! É ‘os capetas’! Tem que matar! Mata esse filho da puta”.

Como consequência das agressões contra o estudante, Krupp e cinco amigos se tornaram réus por tentativa de homicídio por motivo torpe e meio cruel. Caso sejam condenados, o grupo pode pegar 20 anos de prisão.

Escrito por

Roberta R

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