Nesta quarta-feira (09/04), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que voltou atrás em algumas das medidas do “tarifaço”. Ao longo das últimas semanas, Trump vem assinando decretos que elevaram as taxas sobre produtos importados de vários países.
Num primeiro momento, Trump chegou a afirmar que se manteria firme. A porta-voz da Casa Branca, na semana passada, reforçou que a postura do presidente era definitiva.
No entanto, o presidente do país norte-americano acabou voltando atrás. Trump admitiu nesta quarta que “é preciso ser flexível”, ao anunciar a suspensão de algumas das tarifas que haviam sido anunciadas.
Trump anunciou que decidiu suspender, por 90 dias, as taxas contra países que se comprometeram em não retalhar os EUA. O presidente do país também reduziu para 10% as taxas sobre alguns países.
Anda sobre o tema, Trump manteve as taxas contra a China, mas afirmou que não pretende aumentar as tarifas contra o país asiático. A postura do presidente dos EUA segue chamando a atenção de analistas.
Alguns especialistas acreditam que Trump se surpreendeu com a resposta de seus principais aliados. Isso porque muitos analistas acreditam que o presidente dos EUA esperava que os países cedessem as tarifas, mas não foi isso que aconteceu.
Canadá e União Europeia, para citar alguns aliados históricos, anunciaram que responderiam de forma recíproca as taxas dos EUA. Países como Brasil e México, por exemplo, tentaram negociar mas também prometeram responder reciprocamente.
Já países como a China, que é eleita pelos EUA como inimigo número 1, se mantiveram firmes. O país asiático assumiu meios para devolver as taxas dos Estados Unidos e, em discurso forte, o presidente Xi Jiping afirmou que a China é como um oceano, pronto para suportar algumas tempestades em seu