O corpo de um jovem encontrado morto em uma plantação de eucalipto no dia 31 de janeiro, em Três Lagoas, município localizado a 327 quilômetros da cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, foi finalmente identificado como Kayque Fermino Lopes.
A vítima foi localizada por funcionários de uma empresa de celulose na região do Distrito de Arapuá, mas devido à falta de documentos no momento da descoberta, a identificação demorou mais de um mês para ser confirmada.
O reconhecimento só foi possível após a análise das digitais pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Kayque era natural de Cananéia, no interior de São Paulo, e seu corpo será transportado para sua cidade de origem assim que for liberado pelas autoridades competentes.
A cena do crime impressionou pela brutalidade: a vítima foi encontrada decapitada e sua cabeça estava posicionada sobre suas próprias pernas, um detalhe que chama a atenção pela violência do homicídio.
O corpo estava a cerca de 70 metros de uma estrada de terra, debaixo de um pé de pequi, o que sugere que tenha sido deixado no local após o crime. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte e identificar os possíveis autores.
Até o momento, não há informações concretas sobre suspeitos ou a motivação do assassinato, mas os investigadores continuam analisando evidências e buscando testemunhas que possam ajudar na elucidação do crime.
A região onde o corpo foi encontrado passou por perícia e, agora, os esforços estão concentrados na reconstituição dos últimos passos da vítima antes do ocorrido. O caso causou grande impacto na comunidade local, tanto pela crueldade do crime quanto pela demora no reconhecimento da vítima.
A forma como o corpo foi encontrado reforça a hipótese de um assassinato com características de execução, levantando questões sobre a motivação do ato e se há envolvimento de facções criminosas ou acerto de contas.
A polícia trabalha com diferentes linhas de investigação e analisa se há registros de ameaças ou desavenças envolvendo Kayque antes de sua morte. A violência extrema do crime destaca a necessidade de medidas rigorosas no combate a homicídios dessa natureza.
O caso também levanta preocupações sobre a segurança na região e a atuação de grupos criminosos em áreas isoladas. As autoridades seguem mobilizadas na busca por respostas, e a expectativa é de que novas informações surjam conforme o andamento das investigações.
Enquanto isso, a família aguarda a liberação do corpo para que possa realizar o sepultamento e prestar as últimas homenagens a Kayque. Não há informações sobre a liberação do corpo para que os familiares possam realizar o sepultamento.