Dirigir sob o efeito do álcool é uma das atitudes mais irresponsáveis e fatais no trânsito. A combinação de reflexos comprometidos, perda de coordenação motora e uma falsa sensação de confiança transforma qualquer motorista em uma ameaça iminente para si e para os outros.
Infelizmente, mais um exemplo trágico desse risco ocorreu em Itajaí, onde uma idosa perdeu a vida após ser atropelada por um motociclista embriagado. Na noite do último sábado, dia 8 de fevereiro, por volta das 19h50, Dona Ana Maria Rebelo, de 61 anos, caminhava pela Avenida Prefeito Paulo Bauer, nas proximidades da Receita Federal, quando foi atingida por uma motocicleta.
O piloto da moto, um homem de 44 anos, perdeu o controle do veículo, subiu na calçada e atropelou três mulheres. Infelizmente, Ana Maria não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, mesmo com a rápida chegada das equipes de resgate. Além dela, outras duas mulheres, de 42 e 47 anos, também foram atingidas.
Uma delas precisou ser levada ao hospital devido aos ferimentos, enquanto a outra recusou atendimento médico. A Polícia Militar constatou que o motociclista apresentava sinais evidentes de embriaguez.
Apesar de se recusar a realizar o teste do bafômetro, ele foi preso em flagrante e conduzido à Central de Plantão Policial (CPP). Sua motocicleta foi apreendida e removida ao pátio conveniado. Casos como este reforçam a necessidade de maior fiscalização e punição severa para quem insiste em dirigir alcoolizado.
Além de colocar a própria vida em risco, esses condutores irresponsáveis destroem famílias inteiras com suas atitudes imprudentes. A tragédia em Itajaí poderia ter sido evitada, mas, infelizmente, mais uma vez, a irresponsabilidade custou uma vida.
É essencial que a sociedade continue a denunciar e conscientizar sobre os perigos do álcool ao volante. Afinal, dirigir sob efeito de bebidas alcoólicas não é apenas uma infração: é um crime que pode terminar em tragédia.