O falecimento de Paulino Cristovam da Silva, policial militar veterano, trouxe uma aura de luto sobre o desfile de 7 de Setembro deste ano, que aconteceu na cidade de São Paulo.
A celebração, marcada por sua importância cívica e histórica, foi ofuscada pela tragédia que tirou a vida do subtenente, que atuava há décadas na cavalaria da Polícia Militar.
Momentos antes de participar do evento, Cristovam caiu de seu cavalo e não resistiu aos ferimentos, em um desfecho que ainda está sendo investigado. O enterro de Cristovam ocorreu neste domingo (8) no cemitério do Araçá, em São Paulo.
A despedida contou com a presença de colegas de farda e do governador Tarcísio de Freitas. A cerimônia foi marcada por homenagens, como uma salva de tiros e um minuto de sirene, prestando o devido respeito à carreira do subtenente, que dedicou sua vida à corporação.
Aos 52 anos, Cristovam se preparava para a aposentadoria e, no sábado (7), faria sua última participação no desfile da Independência, um evento especial para ele. A Polícia Militar investiga as causas da morte.
Uma das teses é de que um mal súbito que teria provocado a queda e, posteriormente, um traumatismo craniano. De acordo com o coronel Valmor Racorti, a hipótese mais forte é que Cristovam sofreu uma parada cardiorrespiratória antes da queda.
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Vídeos gravados durante os ensaios para o desfile mostram o policial entusiasmado com a aposentadoria iminente, o que torna o episódio ainda mais doloroso para seus colegas.
A morte de Cristovam ressalta a imprevisibilidade da vida, mesmo em momentos de celebração. Seu falecimento traz à tona a importância de uma investigação criteriosa para elucidar as circunstâncias, além de reforçar o reconhecimento ao trabalho daqueles que dedicam suas vidas à segurança pública.