Lula faz críticas contra decisões de Trump e diz qual é a situação do Brasil no conflito: “Acho que não vai dar certo”

Lula fez várias críticas contra Trump e mais detalhes foram expostos diante do ocorrido.

Em um recente discurso durante a abertura de uma feira internacional da construção civil em São Paulo, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao PT, questionou as recentes medidas protecionistas adotadas pelo governo dos EUA, liderado por Trump.

Nesta última terça-feira, dia 8 de abril, Lula classificou as medidas como um “cavalo de pau”, em relação a decisão de Washington de impor tarifas comerciais a cerca de 180 países, ação que intensificou os temores de um guerra comercial mundial.

“Eu estou vendo o comportamento do presidente Trump nos Estados Unidos. Eu não sei o que vocês pensam, mas eu acho que não vai dar certo”, declarou, ao falar sobre o assunto.

Lula argumentou que a estratégia de Trump rompe com o princípio do multilateralismo, que considera essencial para a harmonia global. Ele declarou que nenhum país, por mais poderoso que seja, pode ditar sozinho as regras ao resto do mundo.

O presidente destacou a importância da soberania nacional e da cooperação entre nações, enfatizando que “o mundo não é um tabuleiro para jogos unilaterais.

As declarações ocorrem em meio a tensões crescentes. Na segunda-feira, dia 7 de abril, Trump ameaçou elevar para 50% as tarifas sobre produtos chineses, resposta direta à retaliação da China, que havia anunciado taxas de 34% sobre importações norte-americanas.

Pequim reagiu afirmando que “lutarão até o fim” contra as medidas, sinalizando uma escalada sem precedentes no conflito comercial. Na semana anterior, os EUA já haviam imposto tarifas de 34% a diversos países, com foco especial na China, principal alvo da política econômica de Trump.

Lula lembrou que tais ações afetam cadeias produtivas globais, declarando que quase 200 países estão interligados e que ignorar isso diretamente é um erro. De acordo com o atual presidente, o Brasil estaria seguro, mesmo com provocações.

A prioridade do país é defender interesses nacionais sem se envolver em conflitos alheios, declarou ele. O comentário ecoa falas recentes em que o presidente rejeitou pressões para mediar disputas como a guerra na Ucrânia, reafirmando neutralidade.

Enquanto líderes globais buscam evitar um colapso nas relações comerciais, as ações de Trump seguem sob críticas, alimentando incertezas na economia mundial.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.