Vídeo mostra garçom após executar delegado aposentado; criminoso usou o carro da vítima para comprar bebidas

Kayky Bastos Ferreira, de 20 anos, é o executor do delegado de polícia aposentado Luiz Ricardo e Silva, de 57.

Imagens capturadas por câmeras de segurança revelam o momento em que o garçom Kayky Bastos Ferreira, de 20 anos, deixa a residência do delegado de polícia aposentado Luiz Ricardo e Silva, de 57 anos, após assassiná-lo com três tiros na cabeça.

O crime ocorreu na região de Vicente Pires, no Distrito Federal. As imagens foram obtidas com exclusividade pelo portal Na Mira, do jornal Metrópoles, e mostram detalhes cruciais para o desfecho do caso.

O homicídio aconteceu no início da manhã da última sexta-feira, 06 de setembro, por volta das sete horas. A partir das gravações, os investigadores conseguiram identificar rapidamente o autor do crime.

Segundo o delegado Pablo Aguiar, responsável pelas investigações, as imagens foram fundamentais para a elucidação do caso, evidenciando a frieza e aparente tranquilidade de Kayky durante a fuga.

Nas imagens, o jovem aparece sem camisa, manobrando o carro da vítima, um Toyota Corolla, antes de deixar o local. Após o assassinato, Kayky seguiu em direção ao bar onde trabalhava, demonstrando pouca preocupação.

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De acordo com as investigações, ele chegou a utilizar o carro e o cartão de crédito do delegado para fazer compras, destinadas a uma festa que ocorreria no sábado seguinte.

As investigações revelaram que o envolvimento entre a vítima e o executor havia começado cerca de um mês antes do crime. Na véspera do assassinato, ambos foram juntos em uma lanchonete, tomando açaí, e, em seguida, se dirigiram à casa da mãe do delegado, onde ele morava, para pegar mantimentos para o café da manhã.

Embora vivesse com a mãe, Luiz Ricardo mantinha uma casa separada, onde costumava receber amigos. Foi nesse local que ele foi executado na manhã fatídica. Durante o depoimento à Polícia Civil, o garçom relatou que, ao se levantar para beber água, decidiu assassinar o delegado, mas não ofereceu maiores detalhes sobre os motivos para o latrocínio.

O delegado Pablo Aguiar apontou que Kayky demonstrou frieza e traços de psicopatia durante o interrogatório. O acusado segue detido enquanto as investigações continuam para apurar outros detalhes do caso.

Escrito por

Henrique Furtado

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