Nos últimos dias, o Brasil tem sido palco de tragédias envolvendo veículos de grande porte, e um dos episódios mais devastadores ocorreu no Piauí. Sete pessoas perderam a vida e 15 outras ficaram feridas em um acidente aterrador, quando um ônibus tombou na madrugada de terça, dia 7 de janeiro na BR-135, entre São Gonçalo do Gurguéia e Corrente.
Esse desastre não é um caso isolado, refletindo um preocupante padrão de acidentes que têm ceifado vidas e disparado alarmes sobre a segurança viária em nosso país. O veículo, oriundo de Tianguá (CE) e com destino a São Paulo (SP), perdeu o controle e saiu da estrada, provocando a tragédia.
Acredita-se que um defeito mecânico combinado à falta de ação do motorista estejam entre as causas apontadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os relatos indicam que, entre os mortos, esteve o próprio condutor, em adição a outras seis vítimas que ainda não tiveram suas identidades reveladas.
No entanto, as consequências não pararam por aí: a equipe da PRF foi acompanhada por agentes da Polícia Militar do Piauí e outros serviços de emergência que, rapidamente, encaminharam os feridos, incluindo mulheres e crianças, para várias unidades de saúde da região.
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Este incidente lamentável foi o segundo acidente envolvendo ônibus em menos de 24 horas no Piauí. Na tarde de segunda, dia 6 de janeiro, um outro ônibus tombou na rodovia PI-223, próximo a Beneditinos, resultando em mais feridos, que foram levados ao Hospital de Urgência de Teresina.
A frequência desse tipo de tragédia levanta questões essenciais sobre a infraestrutura rodoviária, a manutenção dos veículos e a formação dos condutores. Em uma sociedade onde o transporte coletivo é um recurso vital para a mobilidade, garantir sua segurança não deve ser uma opção, mas uma obrigação.