Casos de violência doméstica infelizmente ainda marcam a realidade de muitas famílias brasileiras, histórias que começam com promessas de afeto e terminam de forma irreversível. Em muitos desses episódios, o silêncio das vítimas e a ausência de sinais visíveis culminam em finais que destroem lares e deixam marcas profundas.
Foi o que aconteceu no município de Rio do Sul, no Vale do Itajaí (SC), neste último sábado, dia 5 de julho, quando a Polícia Militar confirmou a morte de Ozany Pfleger, de forma violenta dentro da própria residência.
A denúncia recebida pela PM por volta das 17h indicava um possível feminicídio. Ao chegar à casa, os policiais visualizaram, através da janela do quarto, o corpo da mulher caído no chão, com ferimentos no rosto, aparentemente causados por faca.
A equipe forçou a entrada no imóvel e constatou que Ozany já estava sem vida. Imediatamente, a cena foi isolada e as polícias Civil e Científica acionadas para dar sequência aos procedimentos legais.
Com o apoio de testemunhas e informações repassadas no local, a Polícia Militar iniciou buscas e localizou o principal suspeito, que estava dirigindo pelas ruas da cidade. Ele foi detido e encaminhado à delegacia.
A PM não confirmou oficialmente a relação dele com a vítima, mas o caso foi registrado como feminicídio. A notícia abalou profundamente a comunidade. Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda de Ozany com mensagens emocionadas.
“Você não merecia passar por tudo isso. Mas a justiça divina não falha”, escreveu uma amiga próxima. A comoção tomou conta das redes, evidenciando o carinho e a indignação de quem convivia com ela.
A dor deixada por Ozany é o retrato de um problema que precisa ser combatido com urgência, firmeza e acolhimento antes que mais histórias tenham finais tão marcantes quanto este.