De acordo com a delegada, o caso que levou a cometer o crime foi homofobia. Segundo a polícia civil nesta segunda-feira (5) comunicou que, o ex-marido da vítima Wagner Oganauskas, foi indicado por homicídio em Curitiba.
De acordo com o que consta no inquérito, Wagner foi o mandante da execução de Ana Campestrini.
Ela foi assassinada a tiros, no momento que regressava a casa. Além de ser indicado por homicídio, também foram mencionados motivos de torpe, de forma cruel, e impossibilidade de a vítima se defender, no qual estava ainda a assegurar a vantagem para outro crime de feminicideo.
A delegada Tathiana Guzella, mencionou ainda no relatório de indicação, que uma das motivações do crime foi homofobia. De acordo com as investigações Wagner e Ana decretaram o divórcio após ela assumir ser homossexual.
Tathiana, afirmou ainda que se tratou de um feminicídio, com teor homofóbico bastante latente. Ela disse ainda, que Ana tentava ir em busca de ser feliz, no qual já tinha uma companheira, mas que essa união não era permitida, devido a ter essa divisão com a família, e os seus próprios filhos.
Marcos Antônio Ramon, o principal mandante para que o crime fosse executado, também é apontado pelo crime de homicídio, após qualificações por causa de torpe, meio cruel, e incapacidade de a vítima se defender.
De acordo com as autoridades ele terá beneficiado no valor de trinta e oito mil reais para tirar a vida da vítima.