O brutal assassinato de Terezinha Pires dos Santos, de 43 anos, chocou a população da cidade de Santa Maria da Vitória, que esta localizada na região oeste do estado da Bahia. A mulher foi encontrada morta na terça-feira (4), dentro da própria casa, com um tiro no pescoço.
Ao lado do corpo, um bilhete com frases de ameaça e rancor foi deixado, sugerindo uma motivação passional para o crime. O principal suspeito é o companheiro da vítima, que até o momento não foi localizado, segundo informações da Polícia Civil.
A Delegacia da Polícia Civil de Santa Maria da Vitória, responsável pela investigação, informou que a vítima estava seminua quando foi encontrada, indicando possíveis circunstâncias do assassinato.
O suspeito, além de cometer o crime, teria deixado um bilhete no qual afirmava que a mulher deveria “trair o capeta” e que nunca mais o deixaria no vácuo. O conteúdo da mensagem sugere ciúmes e ressentimento por parte do agressor.
As autoridades iniciaram buscas pelo paradeiro do suspeito. Durante as diligências, sua motocicleta foi encontrada abandonada nas proximidades do Riacho Seco, local onde ele supostamente teria tirado a própria vida.
No entanto, até o momento, seu corpo não foi localizado, e os investigadores acreditam que ele não tenha cometido suicídio. Marcas de pneus de carro foram encontradas na região, levantando a hipótese de que ele tenha fugido com ajuda de alguém.
No local do crime, a polícia apreendeu dois celulares, que estavam acompanhados de um papel com senhas escritas, o que pode ajudar nas investigações, sobre o crime que teve sinais claros de emprego de violência.
Em depoimento, o filho da vítima relatou que sua mãe estava em um relacionamento há cerca de sete meses e que constantemente reclamava do ciúme possessivo do namorado. Segundo ele, o suspeito já havia demonstrado comportamento agressivo, chegando a quebrar o celular de Terezinha durante uma crise de raiva.
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O caso continua em investigação, e a polícia segue em busca do paradeiro do suspeito para esclarecer os detalhes do crime e garantir que ele seja responsabilizado. A tragédia reacende o debate sobre a violência doméstica e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger mulheres em relações abusivas.