Conflitos no ambiente de trabalho, quando não gerenciados adequadamente, podem culminar em desfechos trágicos e inimagináveis. Foi o que aconteceu na sede da Prefeitura de Osasco, em São Paulo, onde uma reunião para discutir questões operacionais terminou em um ato de violência extrema.
A briga resultou na morte de Adilson Custódio Moreira, secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano Na tarde da última segunda-feira, Adilson liderava uma reunião com membros da Guarda Civil Municipal (GCM) na Sala Oval do Paço Municipal.
O encontro, que deveria ser um espaço de debate sobre a estrutura da corporação, foi marcado por uma discussão acalorada com o guarda Henrique Marival de Souza. O desentendimento escalou rapidamente, levando o guarda a sacar sua arma e efetuar disparos fatais contra Adilson.
Após o ataque, Henrique manteve-se trancado na sala, onde montou barricadas e resistiu por cerca de duas horas. O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) foi acionado para negociar sua rendição, que ocorreu por volta das 19h30.
Ele foi preso e encaminhado à delegacia para prestar depoimento, enquanto perícias foram realizadas no local. Adilson Moreira, que atuava na Prefeitura de Osasco há oito anos, era reconhecido por seu trabalho contínuo e dedicação.
O prefeito Gerson Pessoa decretou luto oficial de três dias pela perda do colaborador. Veja o momento da prisão que foi acompanhado por várias emissoras da televisão brasileira.
A tragédia chocou funcionários e a comunidade local, levantando questões sobre os limites do estresse no trabalho e a necessidade de protocolos mais rígidos para evitar a violência em espaços institucionais.
Esse caso devastador reforça a urgência de discutir saúde mental e mediação de conflitos, especialmente em ambientes com alta pressão. A memória de Adilson deve inspirar reflexões que evitem que tragédias como essa se repitam.
