Quem era a jovem, filha de vereadora de Cuiabá, que morreu durante o parto por causa de uma atonia uterina; entenda

O caso gerou uma enorme comoção.

A morte de Laísa Reis, de 26 anos, e de sua filha, que se chamaria Ayla, trouxe grande comoção à cidade de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso do Sul, na tarde desta quarta-feira (4). Laísa, filha da ex-secretária-adjunta da Casa Civil e candidata a vereadora, Paolla Reis, faleceu durante o parto, e sua bebê também não resistiu.

Segundo informações apuradas, Laísa sofreu de atonia uterina, uma condição em que o útero não consegue realizar as contrações adequadas após o parto, o que pode ter levado a uma hemorragia fatal.

Ayla, por sua vez, teve uma parada cardiorrespiratória. A notícia da perda gerou uma onda de solidariedade nas redes sociais, onde seguidores e familiares enviaram mensagens de apoio à família enlutada.

Laísa, que se casou em novembro do ano passado com o investidor Flávio Souza, compartilhava frequentemente detalhes de sua gravidez e demonstrava grande ansiedade e felicidade pela chegada de sua primeira filha.

Paolla Reis, teve a triste missão de anunciar nas redes sociais que o velório de sua filha, Laísa Reis, teria início nesta quinta-feira (5), as 15h, na Igreja Adventista do Porto, na capital.

O velório será um momento de despedida e homenagem para Laísa, que compartilhava frequentemente em suas redes sociais a expectativa pela chegada de sua filha. A morte de Laísa e Ayla é uma tragédia que evidencia os riscos envolvidos no processo de parto, ainda que eventos como esse sejam raros.

A situação trouxe à tona discussões sobre a importância do acompanhamento pré-natal e dos cuidados médicos adequados para evitar complicações graves durante o parto. A comunidade local e os amigos da família se mobilizam para prestar solidariedade, enquanto os entes queridos lidam com a dor dessa perda irreparável.

O que é atonia uterina

A atonia uterina é uma condição grave caracterizada pela incapacidade do útero de se contrair adequadamente após o parto, o que aumenta significativamente o risco de hemorragia pós-parto. Essa situação representa uma das principais causas de complicações graves ou até fatais para as mulheres durante o período pós-parto.

A atonia uterina é mais frequente em mulheres que apresentam determinados fatores de risco, como gravidez de gêmeos, idade inferior a 20 anos ou superior a 40 anos, ou em gestantes com sobrepeso.

Essa condição exige atenção especial por parte dos profissionais de saúde, que devem estar preparados para identificar os fatores de risco e, quando necessário, realizar intervenções preventivas. Um dos principais métodos de prevenção é a administração de ocitocina na terceira fase do trabalho de parto, que promove contrações uterinas e reduz a probabilidade de atonia.

Em casos onde a atonia se manifesta, o tratamento emergencial visa controlar a hemorragia, podendo incluir medicamentos para estimular contrações, procedimentos manuais para estimular o útero ou, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas. Identificar precocemente o risco de atonia uterina é fundamental para prevenir complicações graves, protegendo a vida da mãe após o parto.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.