A disputa comercial causada pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos continua ganhando novos capítulos. Na última sexta-feira (04/04), a China oficializou a resposta recíproca as novas taxas impostas pelos EUA.
Anteriormente, os Estados Unidos haviam anunciado o aumento das taxas de importação contra produtos chineses. Em resposta, a China respondeu a medida com uma elevação igual nas taxas de importação sobre produtos dos EUA.
Depois da medida anunciada pela China, o presidente dos EUA usou o Truth Social, sua própria rede social, para comentar. “A China jogou errado, entrou em pânico – a única coisa que não pode se dar ao luxo de fazer”, disse.
O governo dos EUA anunciou aumento de taxas para vários países, inclusive aliados históricos. A China ficou com uma das maiores taxas, de 37%, e respondeu na mesma moeda. O Brasil, por sua vez, recebeu uma taxa de 10%.
O anúncio dos EUA já causou uma verdadeira onda de reações no mercado internacional, inclusive na própria bolsa de valores. No entanto, o governo reforçou que não vai recuar nas taxas.
“O presidente não vai recuar no que anunciou ontem. Ele não vai recuar. Deixe o negociador fazer seus acordos quando e somente se esses países puderem mudar tudo sobre si mesmos, o que duvido que farão”, declarou o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em entrevista à CNN.
A China foi a maior prejudicada pelas taxas, mas logo na sequência esta a União Europeia – parceira histórica dos EUA. Na sequência: Vietnã, Taiwan, Japão, India, Coreia do Sul, Tailândia, Suíça e Indonésia fecham o top10 da lista.
Analistas tentam entender os objetivos de Donald Trump com suas movimentações. Com o tarifaço, por exemplo, países como China, Japão e Coreia do Sul protagonizaram uma aproximação histórica.