As últimas palavras do homem morto após ser agredido em estação de SP são expostas e comove o Brasil

O caso chocante está sob investigação.

A morte de Jadson Vitor De Sousa Pires, ocorrida após uma abordagem violenta de agentes de segurança da ViaMobilidade na estação de trem de Carapicuíba, na Grande São Paulo, trouxe à tona graves denúncias de abuso e violência.

O caso aconteceu em novembro, mas só nesta semana imagens e detalhes do laudo pericial vieram à público, apontando que Jadson foi vítima de asfixia mecânica por esganadura. A perícia também revelou costelas quebradas e ferimentos pelo corpo, indicando a brutalidade da abordagem.

VÍDEO Nº 1

Testemunhas que estavam na estação relataram que tentaram intervir verbalmente, gritando para que os seguranças parassem as agressões. Segundo relatos, Jadson parecia estar sob o efeito de álcool ou outras substâncias, mas isso não justificaria o excesso cometido.

Vídeos registrados no local mostram que os apelos dos passageiros foram ignorados, culminando no desmaio e posterior morte de Jadson. A situação gerou revolta entre os presentes, que temiam pelo desfecho trágico. Uma testemunha revelou quais foram as últimas palavras da vítima, que segundo ela não estava agresivo:

“Era só imobilizar o rapaz e tentar acalmar ele e tudo resolvia. Ele chegou para nós e pediu ajuda lá, pediu ajuda pra todo mundo e falou assim: ‘quero água. Me dá um copo com água? Ele pegou, bebeu a água e falou assim: ‘tenho uma filha de 3 anos, não precisa fazer isso comigo’. O que mais me doeu foi quando ele repetiu: ‘tenho uma filha de 3 anos, se eu morrer cuida dela”, ressaltou a testemunha.

VÍDEO Nº 2

A viúva de Jadson, Renata Santos de Sousa, revelou que ele havia saído naquele dia para resolver questões financeiras relacionadas ao seguro-desemprego e ao FGTS, após ser demitido recentemente.

Ela agora busca justiça para o marido, enquanto o caso levanta questionamentos sobre os procedimentos de segurança adotados pela ViaMobilidade e a responsabilidade dos envolvidos.

VÍDEO Nº 3

A tragédia evidencia a necessidade de revisão nas abordagens de segurança em transportes públicos e reforça a urgência de responsabilização em casos de violência institucional.

A morte de Jadson é um lembrete doloroso dos riscos associados ao uso excessivo da força por agentes que deveriam priorizar a proteção e a integridade dos cidadãos.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.