Durante o período da noite desta última quinta-feira, dia 3 de julho, uma reportagem de mais de seis minutos foi exibida pela emissora Globo, no Jornal Nacional.
O tema da reportagem era os supostos ‘ataques de ódio’ contra o Congresso Nacional, o que gerou uma forte onda de críticas nas redes sociais, com internautas acusando o telejornal de defender interesses políticos específicos ao pedir por ‘moderação’ na internet.
A matéria afirmou que uma ‘campanha nas redes sociais com ataques diretos’ estaria causando preocupação entre os políticos, como o atual presidente da Câmara, Hugo Motta.
O estopim teria sido certos comentários, de acordo com o programa, entre eles, a derrubada de uma proposta do governo para aumentar o imposto IOF para grandes investidores.
A situação aconteceu no mesmo período em que o Congresso aprovou um aumento no número de deputados. A abordagem escolhida pelo telejornal, no entanto, gerou uma repercussão negativa.
“Numa clara demonstração de assessoria de imprensa dos ricos, o Jornal Nacional confirma que mobilização popular nas redes contra o Congresso tem tirado o sono da direita, que agora apela por moderação”, escreveu o usuário Bruno Guzzo na plataforma X.
Outros internautas apontaram que houve uma suposta hipocrisia, com a reportagem pegando ‘mal demais’ e com o Congresso em nenhum dia sequer tomando 1% do chumbo do que o STF toma diariamente, mas que o JN não teria tomado as dores.
Além disso, outros apontaram que desde 2017, o Jornal Nacional não teria agido com moderação, e que agora, seria hipocrisia pedir, por moderação neste momento.
Recentemente, em uma decisão que gerou polêmica sobre o tema, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu nesta sexta-feira, dia 4 de julho, tanto os decretos do governo que aumentavam o IOF quanto a decisão do Congresso.
