A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça trabalharam em conjunto para impedir um ataque terrorista que vinha sendo orquestrado pelas redes sociais, em específico o aplicativo discord.
Ao longo deste domingo (04/05), mais detalhes sobre a operação foram divulgados. Além do atentado que vinha sendo planejado em Copacabana, para atingir principalmente a comunidade LGBT, outros ataques vinham sendo planejados.
Segundo informações apuradas pela CNN, além de pelo menos um adulto, a polícia também apreendeu adolescentes suspeitos de envolvimento. Um deles, segundo apurado, é acusado de planejar a morte de uma criança.
A informação foi confirmada pela Agência Brasil, mas sem confirmar a idade do suspeito. O indivíduo identificado planejava não apenas matar uma criança, mas também transmitir o crime pela internet.
Segundo as informações da polícia civil, o atentado era orquestrado como uma espécie de “desafio coletivo”. Um homem apontado como líder da quadrilha foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul.
O homem, identificado como Luis Fabiano da Silva, é acusado de radicalizar jovens e adolescentes nas redes sociais, incentivando a realização de crimes de ódio, incluindo pedofilia, como prova de “pertencimento”.
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A operação cumpriu mais de 10 mandados de busca e apreensão, em vários estados. A Polícia Civil agora tenta desmantelar de forma definitiva a quadrilha, que se aproveitava do ambiente da internet para praticar os crimes.
Além dos crimes relacionados ao show de Lady Gaga no Rio, o grupo também tinha a prática de outros crimes, todos violentos, incluindo incentivo a automutilação, pedofilia, discursos de ódio, etc.
A atuação da polícia civil aconteceu de forma discreta, mas efetiva. Até o momento do show, as informações não eram de conhecimento público e isso impediu a disseminação de pânico total.