‘Festinha’ com vários homens no Arpoador durante réveillon no RJ vira caso de polícia após imagens viralizarem

O caso está sob investigação das autoridades locais.

A 14ª Delegacia de Polícia (Leblon) iniciou uma investigação nesta sexta-feira para apurar um episódio de sexo coletivo ocorrido no Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro, durante a virada do ano.

O ato, que começou na noite de réveillon e se estendeu até o amanhecer, envolveu dezenas de homens e foi registrado em vídeos que viralizaram nas redes sociais, tornando o caso amplamente comentado.

De posse dessas imagens, os investigadores estão trabalhando para identificar os participantes. A prática, considerada crime pelo Artigo 233 do Código Penal Brasileiro por configurar ato obsceno em local público, prevê pena de detenção de três meses a um ano ou multa.

Até o momento, nenhum dos envolvidos foi identificado pelas autoridades. Nas redes sociais, o evento foi apelidado de “surubão do Arpoador” e reacendeu discussões sobre a ocupação de espaços públicos para práticas sexuais.

A pista de skate conhecida como Skate Bowl, localizada no Parque Garota de Ipanema, é apontada há anos como um ponto de encontros íntimos ao ar livre, especialmente durante a noite. No entanto, desta vez, o grupo prolongou a atividade até o dia clarear, chamando a atenção de frequentadores matinais do local.

A prática de encontros sexuais em espaços públicos não é exclusiva do Rio de Janeiro. Em Brasília, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, um dos maiores parques urbanos do país, é palco recorrente desse tipo de atividade.

Para coibir o problema, a administração local já limitou o acesso de veículos em determinados horários, mas os participantes migraram para áreas mais isoladas, como a chamada “floresta dos sussurros”, uma plantação de eucaliptos próxima ao local.

Em São Paulo, pontos conhecidos, como o Parque Ibirapuera, o Parque Ecológico do Tietê e a ciclovia da Marginal Pinheiros, também são cenários frequentes de encontros similares.

Apesar de serem listados em guias voltados à comunidade LGBTQIA+, esses espaços enfrentam monitoramento constante das autoridades e críticas de moradores. O desafio para as forças de segurança é equilibrar a proteção da ordem pública com a prevenção de atos que incomodam a comunidade local e desrespeitam as leis.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.