O estabelecimento era dirigido por Angelo e Suelen Klaus, um casal de líderes religiosos ligados à Igreja Batista Vida Nova. Conforme relatado pelas testemunhas, o casal mantinha uma certa distância dos residentes.
A pastora foi detida, enquanto o pastor encontra-se em fuga, tendo escapado por uma área de vegetação densa quando as autoridades chegaram ao local.
Além disso, outras quatro pessoas que desempenhavam funções na instalação foram igualmente detidas. Suelen alega não ter conhecimento dos atos de tortura e afirma que desempenhava apenas um papel administrativo.
O delegado encarregado da investigação, Manoel Vanderic, prossegue com as averiguações nos estabelecimentos vinculados ao pastor. As autoridades policiais resgataram mais 43 indivíduos em uma segunda propriedade.
O local, segundo as informações, também era administrado por Angelo Klaus na última sexta-feira (1º), a qual também operava clandestinamente. Embora dois funcionários tenham fugido, suas identidades já foram confirmadas.
Os internos afirmaram que além das torturas a maioria deles eram constantemente humilhados.