Em períodos eleitorais, é comum que alguns candidatos extrapolem os limites na tentativa de ganhar atenção e votos.
No entanto, o caso do candidato a vereador Eliomar Cardoso da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), em Iguatu, Ceará, ultrapassou qualquer expectativa ao encenar o próprio sequestro para se beneficiar politicamente.
Eliomar foi encontrado amarrado com arame farpado em seu carro, em uma cena que chocou a cidade e rapidamente se espalhou pelas redes sociais.
A princípio, o candidato alegou ter sido sequestrado por uma organização criminosa, mas logo surgiram inconsistências que levantaram suspeitas.
Após investigações minuciosas, a Polícia Federal revelou que o próprio Eliomar havia forjado o sequestro, numa tentativa desesperada de chamar a atenção dos eleitores.
O caso ganhou grande repercussão, sendo alimentado por uma série de fake news que circulavam na internet, até que a verdade veio à tona.
Agora, Eliomar enfrentará consequências legais por falsa comunicação de crime, conforme o artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
Além disso, o Ministério Público Eleitoral de Iguatu já sinalizou que pedirá a anulação de sua candidatura, evidenciando como atitudes desesperadas podem resultar em graves consequências legais e políticas.
O Partido dos Trabalhadores, ao qual Eliomar é filiado, ainda não se pronunciou sobre o caso, e a candidatura do político segue indefinida, aguardando desdobramentos legais.
O episódio serve como um lembrete do impacto negativo que ações impulsivas e desonestas podem ter tanto para os candidatos quanto para o processo democrático.