Homem que ateou fogo no próprio corpo em estação do metrô faleceu devido a gravidade das lesões

O caso chocante ganhou uma enorme repercussão.

A tragédia ocorrida na estação São Bento do Metrô, no centro de São Paulo, na última sexta-feira (30), comoveu passageiros e reacendeu discussões sobre saúde mental e o amparo social a idosos. Um homem de 74 anos ateou fogo ao próprio corpo na plataforma da estação, causando cenas de desespero entre os presentes.

Apesar da rápida ação de funcionários e passageiros que usaram extintores para conter as chamas, a gravidade das queimaduras resultou no falecimento da vítima ainda na noite do mesmo dia.

O idoso foi socorrido no local por equipes do Metrô e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com apoio do Corpo de Bombeiros, e encaminhado ao Hospital São Paulo. A unidade confirmou o óbito às 20h daquela sexta-feira. Nenhuma outra pessoa ficou ferida no incidente.

Vídeos registrados por testemunhas mostram o homem caminhando com o corpo em chamas, enquanto o fogo atingia inclusive o teto da estação. As imagens deste momento desesperador caíram nas redes sociais e viralizaram.

Pequenos focos de incêndio também foram registrados próximos ao local onde o idoso se encontrava, sugerindo a presença de algum tipo de líquido inflamável, embora detalhes sobre os materiais utilizados ainda não tenham sido oficialmente divulgados.

A Secretaria Municipal da Saúde acompanhou o atendimento e informou que as medidas de emergência foram tomadas prontamente. Apesar disso, o quadro clínico se mostrou irreversível.

O caso, além de impactante, levanta reflexões sobre a fragilidade emocional e o abandono que muitas pessoas enfrentam na terceira idade. O nome da vítima não foi divulgado pelas autoridades responsavéis pelo atendimento da ocorrência.

Em um país com uma população envelhecendo progressivamente, cresce a urgência por políticas públicas eficazes voltadas à saúde mental, bem-estar e assistência social de idosos.

Situações extremas como esta reforçam a necessidade de criar redes de apoio acessíveis e eficientes, capazes de identificar sinais de sofrimento e oferecer acolhimento antes que ocorram desfechos trágicos.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.