Segundo uma informação divulgada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (01/11), a Venezuela não foi a responsável por realizar o derramamento de óleo nas praias do Nordeste, pelo menos não diretamente.
Dois mandados de busca e apreensão estão sendo executados neste momento no Rio de Janeiro, em escritórios de representantes de uma empresa ligada a um navio da Grécia. A busca está sendo feita com autorização da 14ª Vara Federal Criminal de Natal no Rio Grande do Norte.
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Navio grego é o responsável
A PF acredita que um navio da Grécia é o responsável por realizar o derramamento de óleo na região, porém o mesmo havia sido abastecido com óleo venezuelano.
Toda investigação está sendo feita com uma parceria com o Ministério Público Federal, a Marinha, o Ibama e as universidades federais de Brasília (UnB), da Bahia (UFBA) e do Ceará (UEC).
O inquérito apurou que logo após atracar na Venezuela, o navio grego ficou no país por um período de três dias. Então de lá ele seguiu viagem até Singapura, passando pelos mares do nordeste brasileiro, aportando apenas na África do Sul.
As investigações seguem e ainda não foram divulgadas informações sobre o responsável pelo petróleo que foi abastecido neste navio. A Interpol está fornecendo dados sobre a tripulação, embarcação e qual a empresa responsável pelo caso.
O crime é com base na legislação de poluição ambiental e também da falta de comunicação às autoridades brasileiras, logo após o incidente em alto mar.
Óleo no nordeste
O óleo está presente em grande parte das praias do nordeste desde o último mês de outubro, chegando a 98 cidades dos estados presentes na região.
O turismo acabou sendo comprometido, mas voluntários, exército e prefeituras estão trabalhando arduamente para restabelecer o acesso a região, para não complicar a economia local, já que nos aproximamos da alta temporada do verão.