Congolês morto em quiosque na Barra teve pés e mãos amarrados após agressões

Assassinato na noite do último dia 24 de janeiro, perto de um quiosque na Barra da Tijuca, ZO do estado carioca, o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de apenas 24 anos, chegou a ter suas mãos e pés amarrados com um fio após ter sido agredido. O jovem foi encontrado pelas autoridades ainda amarrado, deitado no chão morto, em um ponto próximo ao quiosque. Ele trabalhava pontualmente no local como garçom, servindo as mesas na areia, de acordo com os familiares, ele pretendia cobrar os pagamentos que estavam atrasados no dia em que foi morto.

O dono do estabelecimento Tropicália, que está localizado no posto 8 da Praia da Barra, já recebeu uma intimação das autoridades civis, porém ainda não deu depoimento. O esperado é que ele compareça nesta terça-feira na Delegacia de Homicídios da Capital, que está responsável pelo inquérito do caso. Segundo os investigadores do caso, o dono do estabelecimento, que não teve sua identidade trazida à tona, mostrou espontaneamente as filmagens das câmeras de segurança presentes no quiosque.

A gravação de vídeo, segue sendo analisada pelas autoridades, mostra pelo menos 5 pessoas agredindo o rapaz. Até o momento, nenhum deles foram identificado formalmente. A Delegacia de Homicídio já colheu o depoimento de 8 testemunhas, entre famílias de Moïse e as pessoas que frequentam o quiosque.

Um primo do rapaz, o autônomo Yannick Iluanga Kamanda, 33, relata que teve acesso ao vídeo. De acordo com ele, o congolês foi atingido por diversos socos, chutes e golpes com pedaços de madeira. As agressões teriam durado por cerca de 15 minutos, e continuou mesmo com o rapaz desacordado. O estabelecimento passou o último final de semana fechado. O GLOBO foi até o local para tentar fazer contato, mas não obteve sucesso.

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Redator Seguindo News

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