Milícia cobra taxa de Segurança, TV por assinatura e agora Luz clandestina

A milícia iniciou suas atividades no Rio de Janeiro cobrando uma taxa de segurança, para garantir a “paz” nas comunidades. Depois eles iniciaram o projeto de instalação de sinais de TV por assinatura de forma pirata. Agora a mais nova atividade dos milicianos no Rio de Janeiro é a distribuição de energia clandestina.

45 mil litros de combustível são apreendidos pela PRF em Seropédica.

Um condomínio que foi construido sem autorização da prefeitura, conta com uma rede de energia elétrica totalmente clandestina. A Light descobriu este caso em Belford Roxo, onde a incidência de gatos nos postes da companhia, está cada vez maior.

O crime organizado no Rio de Janeiro, vem tomando proporções inimagináveis.

Roubo de energia foi denunciado, mas não há o que fazer

Diversos moradores e empresas denunciam o roubo de energia elétrica por todo o Rio de Janeiro, não somente no condomínio da milícia em Belford Roxo. O Ministério Público do Rio, disse que os milicianos também estão roubando energia e cobrando taxas através da Baixada Fluminense e Zona Oeste.

A “taxa de consumo” de energia está inclusa no aluguel de seus empreendimentos imobiliários da região. A Light informou que com esse roubo, deixa de arrecadar cerca de 800 milhões de reais por ano. Eles por conta da violência não conseguem entrar nas comunidades para cortar a energia ou realizar ações preventivas.

Nesta regiões de atuação do tráfico e milícia, cerca de 73% da energia distribuída faz parte do furto.

Traficantes são mais “compreensíveis” que milicianos

A empresa informou que de vez em quando é possível ter autorização para entrar nas comunidades e realizar serviços de manutenção e também até realizar alguns cortes. Mas com a milícia não há qualquer tipo de conversa.

Tudo o que envolve a milícia é em busca de lucros. A luz é lucro, venda de gás é lucro, entrada de apenas uma marca de cerveja é lucro. Essa exclusividade é paga pelos fornecedores aos miliciano.

Em média cada “gato” feito para moradores da região, é cobrada uma taxa de R$ 30.

Escrito por

Wesley Silva

Jornalista pós-graduado em mídia e redes sociais e jornalismo com passagens pelo Portal R7, Jornal do Trem, Impacto Comunicação.