Jair Bolsonaro está preocupado com os milhares de benefícios que estão parado hoje na fila de concessões do INSS.
E para resolver esta situação o mais breve possível e trazer alívio para a população, deverá estar assinando um decreto até este fim de semana, onde poderá contratar até sete mil militares da reserva para analisar e regularizar o problema.
Para poder contratar os militares o governo precisará desembolsar algo em torno de R$ 15 milhões por mês, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
Mas apesar dos altos investimentos, ainda sim o governo poderá estar lucrando, pois benefício parado significa pagamento de atrasados com correção monetária, o que fará que uma grande parte do orçamento seja destinado a arcar com os custos desta correção.
Juros e correção monetária
A Reuters publicou no último mês de 2019 que os benefícios estavam parados pela falta de pessoal. E segundo estimativas a cada ano o impacto pelo atraso pode gerar um prejuízo de quase 10 bilhões de reais por ano.
Atualmente são mais de 2 milhões de benefícios parados à espera de análise pela falta de pessoal no Instituto Nacional do Seguro Social. Mas mesmo eliminando o que dá, todos os meses há novos 900 mil pedidos, uma grande parte proveniente de segurados que acabaram passando pelo pente fino do último ano.
Se a medida proposta por Bolsonaro acontecer até este fim de semana, a expectativa é que os militares da reserva exerçam a atividade a partir do próximo mês de abril.
A estimativa é que com essa força tarefa militar tudo estará em ordem no prazo de até 6 meses.