As pastas de dente são um item essencial para a saúde bucal e fazem parte da rotina de higiene de milhões de brasileiros. No entanto, poucos se atentam à qualidade dos ingredientes que compõem o produto.
Embora pareçam inofensivas, as substâncias presentes nas pastas de dente podem ser rapidamente absorvidas pelo organismo através da mucosa bucal, da mesma forma que medicamentos sublinguais.
Isso levanta preocupações sobre os efeitos dessas substâncias na saúde a curto e longo prazo, além de seu impacto ambiental. Entre os ingredientes controversos estão:
Lauril Sulfato de Sódio (SLS): Um surfactante que gera a espuma característica das pastas de dente. Embora comum, ele pode causar irritação na boca, resultando em aftas e até prejudicar o paladar em alguns casos.
Triclosan: Se trata de um antimicrobiano amplamente utilizado, mas que pode contribuir para a resistência a antibióticos e causar danos musculares, além de ser um poluente ambiental. A sua segurança tem sido questionada ao ponto de ser banido em alguns produtos nos Estados Unidos.
Propilenoglicol: usado para garantir a consistência cremosa das pastas, é considerado seguro pela FDA em pequenas quantidades, mas há indícios de que, em excesso, pode prejudicar o sistema nervoso, o fígado e os rins.
Parabenos: Conservantes presentes em diversos produtos de higiene, têm sido associados a distúrbios hormonais e possivelmente a um aumento do risco de câncer, embora os níveis utilizados em pastas de dente sejam considerados baixos e seguros por muitos especialistas.
Ainda que os riscos associados a esses ingredientes sejam considerados pequenos em quantidades reguladas, é importante que os consumidores fiquem atentos às substâncias presentes nos produtos que utilizam diariamente, buscando sempre alternativas mais seguras e sustentáveis. O impacto ambiental do descarte inadequado desses componentes também merece atenção, reforçando a necessidade de escolhas conscientes.